Ontem o mundo perdeu um dos grandes intelectuais da modernidade: Christopher Hitchens.
Grande escritor, corajoso defensor de ideias consideradas polêmicas, era visto como um dos quatro cavaleiros do apocalipse, termo utilizados para designar, além de Hitchens, Richard Dawkins, Daniel Dennett e Sam Harris; escritores que participam do movimento ateísta moderno.
Hitchens começou como crítico literário, mas se destacou na década de 70 como correspondente internacional de vários jornais. Escreveu vários livros, sendo o último, um de mémorias, chamado "Hitch-22", lançado às pressas porque sabia que sua morte estava próxima.
Li "Cartas a um Jovem Contestador" e "deus não é grande", e é lamentável saber que nunca teremos algo novo dessa grande mente.
Sinto uma a tristeza com essas mortes, essas perdas intelectuais... parece que perdi alguem bem próximo... Senti algo semelhante com Saramago e muito mais com Carl Sagan... Talvez porque me identifique com as idéias dessas pessoas, pois, muitas vezes, eles colocam no papel o que penso de uma forma que talvez nem eu mesmo conseguira fazer... uma empatia de assuntos e idéias.
Fará muita falta.
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